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As fases do desenvolvimento dos pequenos

Não é incomum observarmos os pais comparando os seus filhos, tentando entender se o desenvolvimento deles está adequado, e se há algo que podemos fazer para estimular nossas crianças. Para isso, é importante saber o que esperar em cada fase, mas sempre levando em consideração que cada criança é única e seu desenvolvimento também.

Para falar sobre desenvolvimento infantil, estamos nos baseando em uma teoria bem conhecida: a Teoria de Piaget. Através dessa teoria, vamos explicar cada fase de desenvolvimento e os estágios específicos que as crianças passam, de acordo com seu intelecto e capacidade de perceber relacionamentos mais maduros.

Esses estágios ocorrem na mesma ordem em todas as crianças do mundo todo. No entanto, a idade com que acontecem pode variar de uma para outra.

Os estágios de Piaget são processos de desenvolvimento humano que ocorre no tempo. Veja alguns exemplos:

  • Linguagem: o tipo de linguagem que as crianças usam dependem de sua idade, por isso, é tão comum os pequenos inventarem palavras.
  • Habilidades Físicas: imitar, rastejar, andar.

Segundo Piaget, o desenvolvimento do processo cognitivo acontece de forma contínua e progressiva, mas todas as crianças atingem os mesmos estágios.

Etapas de desenvolvimento cognitivo em crianças:

  • Estágio sensório-motor: de 0 a 2 anos
  • Fase pré-operatória: de 2 a 7 anos
  • Estágio operacional concreto: de 7 a 11 anos
  • Operacional formal: a partir de 11 anos

É caracterizado pela forma como a criança começa a entender o mundo, unindo experiência sensorial e atividade física. É neste período que os reflexos inatos do pequeno se tornam melhores.

  • Reflexos simples: desde o nascimento até a 6ª semana o bebê terá três reflexos primários, como: sugar objetos, seguir objetos moventes ou interessantes com os olhos e fechar a mão quando está com um objeto na palma.
  • 6 a 16 semanas: Primeiros hábitos. O pequeno está começando a ser mais consistente, por isso, ele imita e reproduz algumas reações com seu próprio corpo.
  • 4 a 8 meses: Repetem ações mais agradáveis.
  • 8 a 12 meses: Suas ações são orientadas para seus objetivos.
  • 12 a 18 meses: Novidade e curiosidade. O pequeno começa a explorar e a investigar objetivos. Piaget chamou este estágio de "jovem cientista".
  • 18 a 24 meses: Internalização de esquemas. É o estágio da criatividade e a criança usa símbolos primitivos para representações mentais duradouras.

A escolaridade da criança começa, geralmente, aos 3 anos, o que traz muitas mudanças na área sócio afetiva, importante para o desenvolvimento social significativo, pois é quando inicia a interação com outras crianças e adultos.

Crianças entre 2 e 7 anos são curiosas e querem aprender, por este motivo, elas perguntam muito. É a fase dos “porquês”. Elas têm um vocabulário mais amplo, mas ainda são guiadas por um "pensamento egocêntrico" e pensam de acordo com suas experiências individuais, mas ainda falam na terceira pessoa, por não compreender completamente o conceito do “eu”, que os separa do resto do mundo.

Além disso, é comum que, neste estágio, as crianças deem características ou sentimentos humanos aos objetos.

Nesta fase, as crianças usam o pensamento lógico em situações concretas e nas tarefas mais difíceis, como os problemas matemáticos.

Para Piaget, o estágio concreto é um grande ponto de inflexão no desenvolvimento dos pequenos e definiu como o início do pensamento lógico, também chamado de operacional.

É importante saber que a criança agora é madura para usar o pensamento ou as operações lógicas, só não pode aplicar essa lógica para objetivos físicos.

Existe uma série de operações pertinentes ao estágio concreto:

  • Conservação: entende que algo permanece com a mesma quantidade, mesmo que sua aparência mude.
  • Classificação: identifica propriedades das categorias e usa informação categórica para resolver problemas.
  • Seriação: a criança consegue organizar mentalmente os itens de uma dimensão quantificável, como altura ou peso.
  • Reversibilidade: reconhece números ou objetos que podem ser alterados e retornados à sua condição original. Um exemplo é que a criança já entende que uma bola que se desinfla não sumiu, mas que pode ser preenchida com ar.
  • Transitividade: reconhece as relações entre várias coisas em uma ordem serial. Por exemplo, o pequeno já consegue guardar os livros por ordem de tamanho.
  • Descentramento: considera múltiplos aspectos de uma situação. Por exemplo, a criança consegue escolher entre dois doces, de mesmo tamanho e cor, baseado em seu sabor favorito.

Esse último período é caracterizado pela aquisição do raciocínio lógico, então a criança tem a capacidade de formular uma hipótese sobre algo que ainda não aprendeu.

É nesta fase que o aprendizado ocorre como um todo, de forma concreta.

Quando algum atraso no desenvolvimento deve ser considerado preocupante?

Os pais são os maiores especialistas do seu filho, eles o conhecem melhor do que ninguém. É importante destacar que os períodos sensíveis ao aprendizado acontecem na primeira infância, ou seja, o período do aprendizado de habilidades como a área da linguagem, habilidades motoras, desenvolvimento cognitivo, atenção e memória são essenciais para a criança e é preciso estar atento quando há possíveis atrasos.

É importante que, caso os pais tenham alguma suspeita de atraso, informe o pediatra, que poderá fazer a investigação necessária.

Sabemos que cada criança é única, mas estar perto, observar, estimular e buscar respostas também é fundamental, por isso, brinquem muito com seus filhos!!

Referências bibliográficas
1. Jean Piaget e os estudos sobre o desenvolvimento humano. Maria Angela Barbato Carneiro – http://www4.pucsp.br/educacao/brinquedoteca/downloads/artigo-jean-piaget-e-os-estudos.pdf
2. O Desenvolvimento da Criança nos Primeiros Anos de Vida. Durlei de Carvalho Cavicchia – https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/224/1/01d11t01.pdf

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